Estes poemas têm Abril na matriz e não a renegam nem ocultam, porque não podem nem querem. São vozes acrescentadas a outras vozes que aprenderam, na voz dos poetas, o gosto de ser livres.
São apenas a revisitação sensível de um júbilo que a todos veio lembrar esta verdade soberana: a poesia é a mais livre de todas as liberdades e, em Abril, também desceu à rua para entrar na festa, para tomar o gosto à vida, para passar de boca em boca, respiração vital de um pátria sem temores nem amarras.
Uma boa sugestão de José Jorge Letria. Neste mês de Abril, promova "leituras mil".
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